Mulher, periférica e filha de mãe nordestina trabalhadora. Desde muito nova, eu soube a importância de uma doação, fosse de roupas usadas, sapatos, livros ou tempo.
Dos fundos do Grajaú, me formei em produção cultural e atuo na área desde então, mas minha atuação se da e funciona muito melhor na periferia, hoje produzo e apresento uma ação dentro do movimento HIP HOP, acompanhada de uma equipe linda e também totalmente voluntária. Nosso publico é variado, mas em maioria são jovens de escola pública ainda em formação e descobrimento, percebemos a necessidade de falar sobre periferia, religião, racismo, machismo, tudo através da arte. Nossa ação é gratuita e acontece uma vez por mês em um equipamento público do Grajaú. Acreditamos que, aos poucos, iremos mudar o mundo!