Desde bem pequena vivo em contato com os animais. O primeiro presente foi um porquinho que foi pego numa estrada. Ele estava sozinho, o motorista do caminhão, que estávamos viajando com minha mãe, parou e o pegou, e para minha imensa alegria me deu de presente. Eu tinha uns três anos e não esqueço essa cena. O segundo presente foi uma galinha que ganhei de uma vizinha da minha avó que gostava muito de mim. Ela virou minha galinha de estimação, mas teve fim trágico: foi comida por jacarés em uma fazenda de minha madrinha. Eu tinha me mudado para Salvador e ela não pôde ir comigo, senti muito.
E nunca mais parei de adotar animais: ganhei um gato do mato e outros gatos comuns. Aí vieram os cães, cães atropelados que eu pegava e cuidava. Criava problemas onde morava porque era um apartamento e eu fazia barracos de papelão para abrigar os bichinhos. Os donos do prédio não gostavam (rsr). Adotei mico, fiz amizade com uma gatinha que morava aqui perto de casa, peguei, castrei, vacinei e devolvi para a pracinha. Ela voltou e se tornou minha melhor amiga. Éramos inseparáveis e os meus outros gatos morriam de ciúmes. Um dia ela pegou um ratinho envenenado e morreu, ainda não superei.
Aqui também mora minha cadelinha. Um belo dia ela veio aqui na porta me chamar, eram duas da manhã e chovia muito. Estava toda molhada! Hoje é minha filha querida. Tenho também um cágado com trinta e três anos. Ah, esqueci de dizer os nomes deles: Brisa é a minha cadela, Cristal é a minha gata, Lucke o meu gato, He-man é o meu cágado, e Vivi era a gatinha que morreu.
Ainda tenho uns amiguinhos abandonados da rua que sempre que posso alimento e dou água. Enfim, adotar é uma ação muito importante: ter uma caminha, segurança, alimento e água, saúde, carinho, uma família, uma casa e amor é tudo que precisamos, sejam as pessoas ou os animais!!!!